
Inauguração da exposição de pintura de
Rita Fernandes (Cabo-Verde) “Nha Mundo”
Pintura-Música-Literatura.
Uma Tertúlia Letras Com(n)Vida com a participação de
Annabela Rita
Dulce Pereira
José Luís Tavares
Zinaide Xantre
Átrio da Biblioteca da FLUL - 31/Outubro/2011, às 18h30m
DISPONÍVEL NAS LIVRARIAS A PARTIR DE 14 DE MARÇO
É de poucos conhecido o tremendo fascínio que a figura, o ideário e o estilo de governação de Salazar exerceram sobre Mircea Eliade.
SALAZAR E A REVOLUÇÃO EM PORTUGAL
DE MIRCEA ELIADE
http://www.esferadocaos.pt/pt/catalogo_detalhe_ideias128.html
Uma obra inesperada e surpreendente…
Escrito em romeno, em 1942, e publicado apenas em Bucareste, muito badalado na imprensa portuguesa da época mas nunca vertido para a nossa língua, este livro, que acabou por ser esquecido, mais que qualquer outro lançou as bases para a construção do mito luminoso do fundador do Estado Novo, interpretando o seu pensamento e a sua acção política no contexto da «balbúrdia sanguinolenta» em que Portugal, no primeiro quartel do século XX, estava mergulhado.
UMA OBRA DE MIRCEA ELIADE SOBRE SALAZAR NUNCA PUBLICADA EM PORTUGAL. UM ACONTECIMENTO EDITORIAL! UM RETRATO NOTÁVEL DA ÉPOCA, DO POLÍTICO E DAS RAZÕES QUE O LEVARAM A CONQUISTAR E A MANTER O PODER.
Esta obra foi publicada por iniciativa e com a orientação científica do CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e foi coordenada por Carlos Leone, José Eduardo Franco e Rosa Fina.
No pensamento dos Medievais, e também do estudioso da medicina e da cabalística, Teofrasto Paracelso (1493-1541), a” Machina Mundi” era entendida numa interrelação do macrocosmos com o microcosmos. Por sua vez, a Natureza, tal como a Terra, consideradas como a soma dos “livros” que Deus escreveu, guardavam em si os segredos da Sabedoria. Camões, no Canto X d’ Os Lusíadas, classificou a “Machina Mundi” de “matéria etérea e elemental”, engenho esse prodigioso, com as dimensões do Zodíaco em seus variados signos.
Nesta temática procuravam decifrar, sobretudo os poetas, a factualidade humana de “várias nações em que mandam reis, / Vários costumes e várias leis” (Canto X, estância 91), universo do Saber que tanto convida à decifração, como à contemplação e à partilha.
No CLEPUL (Centro de Literaturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa), como o nosso objetivo é o mesmo, abrimos o espaço das Áreas de investigação 3,4,5, e de Projetos Autónomos, sob este emblema camoniano, para refletir e debater temas culturais, com especial relevo para a Literatura.
Com esta reflexão, de caráter deliberadamente multicultural (até porque os nossos investigadores são provenientes de mais de vinte nacionalidades e culturas), desejamos cruzar pontos de vista, informações, problemáticas da condição humana sob os mais diversos olhares.
Com modesto atrevimento, pois, como escreveu o Poeta:
Nem nos falta na vida honesto estudo
Com larga experiência misturado,
Nem engenho, que aqui vereis presente.
(Canto X, estância 154)
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